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2012 - Livro Vermelho 2013

Attalea oleifera Barb.Rodr. LC

Informações da avaliação de risco de extinção


Data: 31-05-2012

Criterio:

Avaliador: Pablo Viany Prieto

Revisor: Tainan Messina

Analista(s) de Dados: CNCFlora

Analista(s) SIG:

Especialista(s):


Justificativa

Attalea oleifera é amplamente distribuída ao longo da costa Atlântica, é localmente abundante e ocorre em áreas perturbadas e em regeneração.

Taxonomia atual

Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.

Nome válido: Attalea oleifera Barb.Rodr.;

Família: Arecaceae

Mapa de ocorrência

- Ver metodologia

Informações sobre a espécie


Notas Taxonômicas

Espécie descrita na obra Nov. Res. Bras. Rio de Janeiro 7: 123. 1881. Conhecida popularmente como "palmeira-pindoba", "palmeira" e "pindoba" (Lorenzi et al., 2010).

Dados populacionais

​Linhares (2003) realizou estudo de dispersão de sementes da espécie com 15 indivíduos de A. oleifera em um fragmento remanescente de floresta Atlântica nordestina (Mata de Coimbra), com cerca de 3.500 ha, situado no Município deIbateguara, Alagoas. Aguiar e Tabarelli (2010) conduziram estudo com 16 indivíduos na mesma área. ​Segundo os autores, nesta área, a espécie chega a atingir mais de 45 indivíduos maduros por hectare. Pimentel e Tabarelli (2004) monitoraram 10 indivíduos da espécie para registro de dispersão e predação de sementes durante 6 meses na Usina Serra Grande, uma propriedade privada em Alagoas. Pivari e Forzza (2004) afirmam que na Reserva Biológica da Represa do Grama em Minas Gerais, a espécie é a única que faz parte do dossel e forma grandes adensamentos principalmente em áreas de encosta e próximo de áreas alterada na borda da Reserva. ​Segundo Anderson e Balick (1988), A. oleifera pode ocorrer em áreas degradadas sendo que as suas populações crescem de tal forma, que chegam a constituir elemento dominante da paisagem. Este fato também foi observado por Pivari e Forzza (2004) em algumas encostas da Reserva onde a floresta se encontra mais alterada. Sales et al. (2009) também citam que na Bacia hidrográfica do rio Pandeiros, município de Bonito de Minas, existem consideráveis áreas ocupadas pela espécie.

Distribuição

Espécie endêmica do Brasil, de ocorrência no Cerrado e Mata Atlântica, nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia, Alagoas, Sergipe, Minas Gerias, Espírito Santo e São Paulo (Leitman et al., 2012). Segundo Linhares (2003) a espécie ocorre a até 800 m de altitude.

Ecologia

Árvore, terrícola (Leitman et al., 2012), de caule robusto, solitário, com até 25m de altura e 30-48cm de diâmetro, com inflorescências estaminadas e andróginas na mesma planta, que multiplica-se por sementes, sendo que cada fruto possui apenas uma semente, raramente duas (Lorenzi et al., 2010). Segundo Linhares (2003), a espécie é observada preferencialmente em florestas em regeneração, topos de morros ou bordas, locais onde há maior penetração luminosa. A mesma autora afirma que a espécie floresce e frutifica durante todo o ano. Pimentel e Tabarelli (2004) afirmam que as sementes germinaram abundantemente embaixo da copa das palmeiras a despeito dos altos níveis de predação. Segundo Aguiar a Tabarelli (2010), a espécie exerce um efeito negativo na estrutura local (Mata de Coimbra) no banco de sementes, provocando redução da abundância e da riqueza do banco de plântulas devido à chuva de sementes reduzida, empobrecida e desviada para sementes pequenas.

Ameaças

8.7 Other
Detalhes Segundo Linhares (2003) os esquilos também são formalmente referidos como predadores de sementes da espécie. O autor ainda cita que os potenciais dispersores encontram-se cada vez mais escassos, devido a destruição da floresta Altântica.

11 Other
Detalhes Segundo IUCN (2011) a exploração das folhas para uso na construção e área perdidas para pastagem causaram um declínio no potencial reprodutivo da espécie. Além disso, a germinação é pobre em áreas de sol intenso.

Ações de conservação

5.7.1 Captive breeding/Artificial propagation
Situação: on going
Observações: A espécie é cultivada no Jardim Botânico Plantarum (Instituto Plantarum, 2011).

1.2.1.1 International level
Situação: on going
Observações: A espécie foi considerada de baixo risco, quase ameaçada (LR/lc) em avaliação realizada pela IUCN em 1998 (IUCN, 2011).

1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: A espécie foi considerada "Vulnerável" (VU) na Lista vermelha da flora do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).

1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: A espécie foi considerada "Vulnerável" (VU) na Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).

4.4 Protected areas
Situação: on going
Observações: Segundo Grillo et al. (2006) apud Aguiar; abarelli (2010), a Mata de Coimbra, na Usina Serra Grande é o fragmento mais preservado de floresta Atlântica do Nordeste do Brasil, com 3500 ha.

Usos

Referências

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Como citar

CNCFlora. Attalea oleifera in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Attalea oleifera>. Acesso em .


Última edição por CNCFlora em 31/05/2012 - 19:09:20